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Xô dengue: repelente natural para passar na pele

A dengue é uma doença transmitida por mosquitos que se tornou um problema de saúde pública em diversas regiões do mundo, especialmente em áreas tropicais e subtropicais. O uso de repelentes naturais pode ser uma alternativa eficaz para proteger-se contra a picada desses insetos transmissores, evitando a propagação da doença. 

Vamos explorar os benefícios e a preparação de um repelente natural à base de álcool, cravo e alecrim, que pode ser uma opção segura e eficaz no combate à dengue.

Mãe aplicando repelente no filho.
Repelente natural para dengue

1. Por que utilizar repelentes naturais?

Ser natural, por si só é um excelente motivo, mas existe outros:

  • Proteção sustentável: Os repelentes naturais oferecem uma alternativa mais sustentável em comparação aos produtos químicos sintéticos, que podem ter impactos negativos no meio ambiente.
  • Menor toxicidade: Ingredientes naturais como o cravo e o alecrim tendem a ter uma toxicidade menor do que os componentes químicos presentes em muitos repelentes comerciais, reduzindo os riscos de efeitos colaterais adversos.
  • Eficácia comprovada: Diversos estudos têm demonstrado a eficácia de certos ingredientes naturais, como o cravo e o alecrim, no combate aos mosquitos transmissores de doenças como a dengue.

2. Quais as propriedades fitoterápicas do repelente natural?

Vamos entender o porquê dessa combinação repelir mosquitos.

  • Álcool: O álcool atua como veículo para os ingredientes ativos do repelente, ajudando a espalhá-los uniformemente sobre a pele. Além disso, possui propriedades evaporativas que auxiliam na manutenção da eficácia do produto por um período prolongado.
  • Cravo: O óleo essencial de cravo possui propriedades repelentes naturais, afastando os mosquitos e impedindo sua aproximação da pele. Além disso, o cravo possui propriedades antissépticas e anti-inflamatórias, contribuindo para a saúde da pele.
  • Alecrim: O óleo essencial de alecrim também possui ação repelente contra mosquitos, além de apresentar propriedades antioxidantes e antimicrobianas, que ajudam a proteger a pele contra danos causados por agentes externos.

A combinação de álcool, cravo e alecrim cria um repelente natural eficaz contra os mosquitos transmissores da dengue, oferecendo proteção e cuidado para a pele.

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3. Qual a forma correta, passo a passo, de preparo do repelente natural?

Ingredientes 

  • 500ml de álcool
  • Cravos
  • Alecrim seco ou fresco

Modo de preparo

Em um recipiente limpo e seco, adicione o álcool.

  1. Acrescente uma quantidade generosa de cravos inteiros ao álcool.
  2. Adicione também o alecrim, seja na forma de folhas secas ou frescas.
  3. Deixe a mistura descansar por pelo menos 24 horas, garantindo que os ingredientes liberem suas propriedades no álcool.
  4. Após o tempo de repouso, coe a mistura para remover os pedaços sólidos de cravo e alecrim.
  5. Transfira o líquido resultante para um frasco de spray limpo e seco.

Opção adicional: Adição de óleo essencial

Para potencializar as propriedades repelentes do seu produto, você pode adicionar alguns gotas de óleo essencial de citronela ou de lavanda à mistura. Ambos são conhecidos por suas propriedades repelentes naturais e também conferem um aroma agradável ao repelente.

Orientações de uso

  • Aplique o repelente natural sobre a pele exposta, evitando o contato com os olhos e mucosas.
  • Reaplique a cada 4 horas ou conforme necessário, especialmente após exposição à água ou suor.
  • Evite o uso em crianças menores de 2 anos e em mulheres grávidas sem orientação médica.
  • Seguir corretamente o processo de preparo do repelente natural e as orientações de uso garantirá sua eficácia na proteção contra os mosquitos transmissores da dengue.

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4. Como o repelente natural deve ser utilizado na pele?

Utilizar o repelente natural de forma adequada garantirá uma proteção eficaz contra os mosquitos transmissores da dengue, mantendo a pele protegida e saudável:

  • Frequência de aplicação: O repelente natural deve ser aplicado na pele a cada 4 horas ou conforme necessário, dependendo das condições ambientais e da atividade física.
  • Partes do corpo a serem protegidas: Aplique o repelente em todas as áreas expostas da pele, incluindo braços, pernas, pescoço e rosto, evitando o contato com os olhos e mucosas.
  • Quantidade a ser utilizada: Aplique uma quantidade suficiente de repelente para cobrir completamente a pele exposta, mas evite excessos que possam deixar a pele oleosa ou pegajosa.

5. Para quem esse repelente natural é contraindicado?

É importante estar ciente das contraindicações do repelente natural para garantir sua segurança e eficácia na proteção contra a dengue, especialmente em determinados grupos sensíveis:

  • Crianças menores de 2 anos: Devido à sensibilidade da pele e ao risco de ingestão acidental, o uso de repelentes naturais não é recomendado para crianças menores de 2 anos, a menos que sob orientação médica.
  • Mulheres grávidas: Embora os ingredientes naturais sejam geralmente seguros, recomenda-se que mulheres grávidas consultem um médico antes de usar qualquer tipo de repelente, incluindo os naturais.
  • Pessoas com alergias: Indivíduos com histórico de alergias a qualquer um dos ingredientes do repelente natural devem evitar seu uso ou realizar um teste de sensibilidade antes da aplicação em uma área maior da pele.

Duas imagens na vertical; uma dom alecrim seco e fresco; na outra foto uma colher de madeira com cravo da índia.
Alecrim e cravo

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6. Outras formas de proteção contra a dengue

Além do uso de repelentes naturais, adotar outras medidas de proteção pode contribuir significativamente para reduzir o risco de infecção pela dengue, mantendo-se seguro em ambientes propensos à proliferação dos mosquitos transmissores:

  • Uso de roupas adequadas: Vestir roupas de manga comprida e calças compridas pode ajudar a reduzir a exposição da pele aos mosquitos, especialmente durante os períodos de maior atividade dos insetos, como ao amanhecer e ao entardecer.
  • Instalação de telas e mosquiteiros: Manter portas e janelas protegidas por telas e utilizar mosquiteiros nas camas durante o sono são medidas eficazes para impedir a entrada de mosquitos em ambientes internos.
  • Eliminação de criadouros: Reduzir ou eliminar fontes de água parada, como recipientes descartados, pneus velhos e vasos de plantas, pode ajudar a interromper o ciclo de reprodução dos mosquitos transmissores da dengue.
  • Uso de repelentes eletrônicos: Repelentes eletrônicos, como os que emitem ultrassom, podem ser uma opção complementar para afastar os mosquitos de ambientes internos, mas sua eficácia ainda é controversa e pode variar de acordo com o modelo.

7. Benefícios adicionais dos ingredientes naturais

Além de repelir os mosquitos transmissores da dengue, os ingredientes naturais utilizados na preparação do repelente oferecem uma série de benefícios adicionais para a saúde e o bem-estar, tornando-os uma escolha atraente para a proteção contra insetos:

  • Propriedades antissépticas: Tanto o cravo quanto o alecrim possuem propriedades antissépticas, que ajudam a prevenir infecções secundárias em feridas e picadas de insetos.
  • Aromaterapia: Os óleos essenciais de cravo e alecrim também são valorizados na aromaterapia por suas propriedades revigorantes e estimulantes, promovendo uma sensação de bem-estar e vitalidade.
  • Repelente de outros insetos: Além de afastar os mosquitos transmissores da dengue, o repelente natural à base de cravo e alecrim também pode ajudar a proteger contra outros insetos, como moscas e carrapatos.
  • Baixo custo: A preparação de repelentes naturais em casa é uma opção econômica em comparação com os produtos comerciais, oferecendo uma alternativa acessível para a proteção contra insetos.

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8. Mitos e verdades sobre a dengue e os repelentes naturais

Separar os mitos das verdades sobre a dengue e os repelentes naturais é fundamental para garantir uma proteção eficaz contra a doença, promovendo o uso consciente e seguro desses produtos:

  • Mito: Repelentes naturais são menos eficazes que os produtos químicos. Embora alguns repelentes naturais possam ter uma eficácia menor em comparação com os produtos químicos sintéticos, muitos deles demonstraram ser tão eficazes quanto na proteção contra os mosquitos.
  • Verdade: A aplicação frequente é essencial para manter a proteção. Independentemente do tipo de repelente utilizado, é importante reaplicá-lo regularmente para garantir uma proteção contínua contra os mosquitos, especialmente em áreas de alto risco.
  • Mito: Repelentes naturais não têm efeitos colaterais. Embora os ingredientes naturais sejam geralmente seguros, algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas ou irritações cutâneas ao utilizar determinados produtos, especialmente se tiverem sensibilidade a certos componentes.
  • Verdade: A prevenção ainda é a melhor forma de combate à dengue. Além do uso de repelentes, a eliminação de criadouros e outras medidas preventivas continuam sendo as estratégias mais eficazes para reduzir a incidência de dengue em comunidades.

Seguindo as orientações de preparo e aplicação, é possível desfrutar de uma proteção eficaz contra os mosquitos transmissores da doença, de forma segura e sustentável. Lembre-se sempre de consultar um profissional de saúde antes de iniciar o uso de qualquer produto, especialmente em casos de condições médicas preexistentes ou sensibilidades individuais.

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Ao adotar medidas preventivas adequadas e utilizar repelentes naturais de forma consciente, é possível reduzir significativamente o risco de infecção pela dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população. 

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